segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Faça a sua Convocação

Mundial em 2010 na Turquia. Vem aí a convocação e muita controvérsia. Como técnico e responsável pela comissão que escolhe os atletas, assumo o risco adicional de trabalhar com o sonho de jovens. Sem dúvida esse é o lado mais difícil da função. Todos querem fazer parte do grupo e entendem que têm condições de chegar lá. Atletas, técnicos, árbitros, pais, namoradas e esposas que fazem parte da comunidade da modalidade têm seus escolhidos. Cada um tem o seu goleiro. Sabe qual é o seu melhor “curinga”. Levaria Zé e deixaria Mané. Não existe unanimidade em nenhuma posição da seleção brasileira. Ninguém pensa igual a mim e nem igual a ninguém. Cada um tem os seus dez jogadores.
Por esse motivo estou lançando um desafio aos freqüentadores do blog: ENVIE SEUS DEZ JOGADORES DE SELEÇÃO. Seriam aqueles jogadores que você levaria para defender o Brasil na Turquia. Lembranças importantes:
• Posições – Goleiro, curinga (especialista), armador esquerdo, armador direito, pivô, defensor de centro e defensor lateral;
• Como já temos sete atletas de cara, você tem que pensar se leva dois goleiros. Dois na direita. Dois na esquerda. Dois defensores de meio. Como resolver?
• Os atletas que jogam em mais de uma posição ganham força. Atletas de uma posição só os fora de série. Mesmo assim, tendem a perder espaço;
• Como é do conhecimento dos que fazem a modalidade, a experiência internacional conta muito. Entretanto, é bom lembrar que fomos campeões mundiais com seis atletas que participavam pela primeira vez num evento de beach internacional. O atleta excepcional sempre será bem-vindo à seleção;
• Procure identificar o seu escolhido indicando nome, clube e posição (ões).
Aguardo a participação de todos e, nesse caso, entenderei o anonimato.

Olhando o Futuro

Fim de carnaval. Menos de um mês para a realização das finais. Competição masculina quase resolvida. Paraíba recebendo o evento feminino. Atletas retornando aos treinamentos e equipes se mobilizando para viabilizar o maior problema de todos: TRANSPORTE. Com as dificuldades que todos já sabem, e com as finais separadas por naipes, o Circuito 2009/2010 vai ficar para todos como o mais difícil de ser realizado, desde a criação da competição. Espero que tiremos lições para as próximas. Para mim está claro: se tivermos financiamento, vamos manter a fórmula e aperfeiçoá-la. Caso contrário, temos que mudar a forma. Teremos que enxugá-la. Diminuir número de equipes nas finais. Não é o ideal, mas é o viável.
Aguardemos...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Um Novo Modelo de Circuito Brasileiro

Tudo leva a crer que teremos as finais do brasileiro separando competição feminina do masculino. Pessoas que me conhecem sabem que não comungo dessa ideia. Entretanto, não restam alternativas para a realização de nosso evento maior. Falta de verba, promessas não cumpridas por possíveis realizadores, entre outros problemas, estrangularam a direção da modalidade, clubes e todos os envolvidos com o desporto.

Num momento como esse, precisamos refletir sobre o futuro da competição e procurar meios que possam fazer frente aos desafios de sediar uma competição final com 20 equipes, árbitros, e staff da CBHb. Passagens aéreas, hotel, alimentação, premiação, pagamento de árbitros e transporte interno, são despesas excessivas para uma modalidade sem a visibilidade na mídia e recursos provenientes de patrocinadores.

Existem caminhos sendo tentados por nossa direção, no sentido de um circuito brasileiro com recursos necessários. Porém, precisamos trabalhar com a possibilidade do pior cenário. Nesse caso, entendo que já passou da hora de mudarmos o modelo de nossa competição. Para tanto, proponho modelo onde a classificação de equipes seguiria uma orientação regional, com mais etapas e classificação por pontos. As finais seriam com no máximo seis equipes por naipe, sendo 4 da região onde é realizado o evento e 2 da região mais distante. O local das finais seria em sistema de rodízio, de ano em ano, como forma de contemplar a todos de igual maneira.

Estou em fase final de detalhamento da proposta. Espero receber ideias que contribuam para a sua melhoria. Ao final entregarei para o diretor da modalidade, Stanley Mackenzie, para que possamos discutir a viabilidade de mudança. Uma coisa é importante que fique clara: se resolvermos a questão do recurso financeiro, com ajustes na competição e no regulamento, eu ficaria com o modelo atual.

Forte abraço e aguardo comentários.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Comentário sobre Entrevista da Zezé

Tentei comentar no blog onde encontrei a entrevista da Zezé, porém, ao final, existe um problema e não consegui finalizar o texto. Por esse motivo estou transcrevendo aqui, o que gostaria de ter comentado no http://riohandeboldeareia.blogspot.com/

Ótima entrevista! Leve e sem descambar para o óbvio. Como sempre Zezé deixa, com suas palavras, um legado de gentileza e generosidade sem fim. Sou admirador dessa mulher e gosto muito de sua forma de encarar os desportos em que está envolvida.
O Z5 é uma ótima sacada e um bom exemplo para quem quer criar uma equipe de competição. Espero que tenham encontrado os caminhos para subsidiar os sonhos de manter esse grupo competitivo.
Grande bjo e continuem lindas nas quadras e fora delas.